Por Larisse Neves
Construído no primeiro governo de Gilberto Mestrinho e cedido para o governo federal na década de 80, o Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) reflete a crise que atinge a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), mais especificamente - ou nem tão especificamente assim - o curso de medicina.
Funcionando com redução de 80% de sua capacidade, o hospital já contribuiu para formação de vários profissionais da saúde, além de prestar serviço à população amazonense durante décadas. Hoje, cerca de mil pacientes, alguns em estado grave, esperam por cirurgias enquanto remendas daqui e de lá tentam suprir o vácuo deixado pelo governo federal que deveria manter a instituição.
Os estudantes de medicina protestaram na última quarta-feira (4) e sentados em frente à Associação dos Docentes da Ufam (Adua) pediram pela resolução desse problema e de outros apontados no início do ano pelo Ministério da Educação (MEC) que se não forem atendidos gerarão o cancelamento do vestibular 2010 para a graduação.
O curso de medicina da centenária Ufam está entre os 17 com pior nota no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), utiliza laboratórios deficientes e possui uma grade curricular defasada, conforme apontou o relatório do MEC, sem falar no descaso com o hospital universitário.
Neste mês, o Ministério da Educação negou o pedido de uma universidade particular de Manaus que queria oferecer o curso de medicina alegando ausência de necessidade social. O mesmo Governo Federal não mantém a principal, se não única, instituição de residência no Amazonas, que vem há anos vem caindo na mão do Estado e Prefeitura.
Em entrevista a rádio CBN Manaus, a reitora da Ufam, Márcia Perales, anunciou melhorias e investimento no curso de medicina e sugeriu como solução para os problemas do HUGV a construção de um novo hospital nas dependências do campus universitário. Resta saber se neste novo espaço, proposto pela reitora, os medicamentos e equipamentos necessários estarão, como dizia o slogan de quando ainda era candidata, “sempre presentes”.
Funcionando com redução de 80% de sua capacidade, o hospital já contribuiu para formação de vários profissionais da saúde, além de prestar serviço à população amazonense durante décadas. Hoje, cerca de mil pacientes, alguns em estado grave, esperam por cirurgias enquanto remendas daqui e de lá tentam suprir o vácuo deixado pelo governo federal que deveria manter a instituição.
Os estudantes de medicina protestaram na última quarta-feira (4) e sentados em frente à Associação dos Docentes da Ufam (Adua) pediram pela resolução desse problema e de outros apontados no início do ano pelo Ministério da Educação (MEC) que se não forem atendidos gerarão o cancelamento do vestibular 2010 para a graduação.
O curso de medicina da centenária Ufam está entre os 17 com pior nota no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), utiliza laboratórios deficientes e possui uma grade curricular defasada, conforme apontou o relatório do MEC, sem falar no descaso com o hospital universitário.
Neste mês, o Ministério da Educação negou o pedido de uma universidade particular de Manaus que queria oferecer o curso de medicina alegando ausência de necessidade social. O mesmo Governo Federal não mantém a principal, se não única, instituição de residência no Amazonas, que vem há anos vem caindo na mão do Estado e Prefeitura.
Em entrevista a rádio CBN Manaus, a reitora da Ufam, Márcia Perales, anunciou melhorias e investimento no curso de medicina e sugeriu como solução para os problemas do HUGV a construção de um novo hospital nas dependências do campus universitário. Resta saber se neste novo espaço, proposto pela reitora, os medicamentos e equipamentos necessários estarão, como dizia o slogan de quando ainda era candidata, “sempre presentes”.
Revisão: Carolina Martiny
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