Geração “X”? Geração “Y”? Nada... Geração Z



 Mariana Dinelly
O comportamento diferenciado no ambiente de trabalho vem sendo tomado a partir das características das gerações X e Y, mas socialmente, o que podemos falar dessa próxima geração que ainda não está pulsando no mercado de trabalho, mas que vem aprendendo e ensinando nas relações cotidianas, a geração Z.

Ao contrário do que se pode imaginar a geração Z não é formada pelos filhos da geração Y, mas, pelos filhos da tecnologia que se habituaram a zapear na internet não apenas através do computador, mas em outras mídias de internet móvel.

O mundo dessa geração é eminentemente virtual, não viveram os tempos em que se compravam fichas para fazer ligações no telefone público, vulgo “orelhão”, quando ter e-mail, pen drive, MP3(4 enfim MPtudo) não era uma exigência, mas uma coisa de poucos e para poucos.

Essa modificação na sociedade através das disposições tecnológicas reflete-se diretamente na forma de pensar e agir dessa geração formada pela dinamicidade e rapidez conferidas pelas tecnologias. Assim os jovens da geração Z ao contrário dos mais velhos que correm para se adaptarem as novas formas sociais, estão sempre à frente, com uma enxurrada de informação, navegando na grande rede onde tem acesso a tudo e a todos.

Porém, aí se dispõe o desafio dessa geração, estabelecer um filtro para que dentre as várias atividades, informações, planos a que estão dispostos haja um limite saudável, intelectual e físico, para que saibam o que fazer e quando fazer, perceber o que vale a pena.
 
Assim, chegamos à máxima de que só o tempo irá ensinar a forma madura para lidar com essa realidade. E vendo por outro ângulo, se considerarmos os aspectos de criticidade, dinamicidade, e intimidade com as tecnologias que caracterizam a geração Z, podemos afirmar que este posicionamento tende a transformar as intenções ecologicamente corretas de agora em hábito, preferência e ações.

Sendo assim, retomando as gerações antecessoras X e Y, das quais muito se fala considerando o ambiente de atuação profissional, vale lembrar que o desafio das organizações vai além de utilizar as características dessas gerações de forma produtiva, mas também identificar que a geração Z está aí, como consumidora e modificadora do futuro cenário social.
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