Como armar um circo de horrores


Por André "Baldo" Alves

Em uma bela manhã do dia 20 de maio aconteceu o evento do PETCOM, no qual seriam expostos os resultados da pesquisa sobre o perfil sócio-econômico dos acadêmicos. Descobri que os alunos lêem pouco, a maioria é oriunda de escolas particulares, et cetera e et cetera. Não querendo desmerecer a pesquisa, mas não foi ela que merece um post em nosso blog.

Naquele dia tudo ia bem, até que por uma reviravolta do destino surge Mister G. Você entraria numa jaula com leões famintos? Pois ele entrou. Aí você já sabe. Não? Vou contar. Mister G compõe a mesa do evento para um público de estudantes de comunicação sendo a média de idade de 20 anos e fala que Twitter é perda de tempo. Sendo as mídias sociais o assunto mais badalado da comunicação no momento. E ele ainda não satisfeito disse que não era para nós assistirmos a filmes americanos. Como se ninguém tivesse pensamento crítico e a mínima capacidade de discernimento. Eu gosto é de ver o Bruce Willis explodindo helicóptero com um carro. Explosões, "porrada" na cara e Jessica Alba rebolando.

Depois disso tudo, começou o circo de horrores. Até, digo até o pessoal do primeiro período falava por cima da fala dele (não é preconceito, mas é só porque eles são calouros). Mas, vejam bem, Mister G. trabalha no Jornal A Crítica. A edição de domingo sai no sábado antes das 20h. Se um avião cair no centro da cidade, pelo A Crítica, eu só saberei na segunda. Se eu estiver no Twitter vou saber em alguns minutos. Sempre ouvi dizer que o negócio do Jornalismo era chegar primeiro com a notícia, obter o furo de reportagem. E Mister G. ainda não pensa assim.

Revisão: Larisse Neves

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