O princípio das dores e a tragédia humana...


Por Samantha Vasconcelos




“E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim.” (Mateus 24.6)

No Jornal Hoje, da Rede Globo, do dia 1 de Março, os repórteres Sandra Annenberg e Evaristo Costa comentaram sobre a sucessão de catástrofes que tem ocorrido desde o início deste ano. “Há apenas dois meses, desde que o ano começou, e uma série de catástrofes vêm acontecendo: Angra dos Reis, Haiti, Chile, Europa e o Brasil debaixo d’água o tempo todo”, comentou Sandra.

Em 1998, vimos a falência da profecia de Nostradamus quando previu o fim dos tempos para aquele mesmo ano e o máximo que aconteceu foi um eclipse e uma ventania com chuva forte em alguns lugares do mundo.

Em 2008, vimos a maior crise da economia mundial: falência de bancos, milhares de desempregados, pessoas perdendo emprego, casas, imóveis, bens materiais, enfim, tudo o que um dia alguém lutou para conquistar.

Ano passado, vimos o lançamento do filme 2012, que através de previsões feitas pelos Maias, descreve um possível apocalipse.

Ano passa, ano vem e tragédias continuam acontecendo. Sejam elas naturais ou não, são tragédias. A fome, a miséria, a pobreza, a ruína, a desnutrição, a morte de inocentes é um fato muito trágico. Ver famílias perdendo coisas que lutaram tanto para conseguir, é trágico. Ver um pai, uma mãe de família perder o emprego em meio a uma sociedade cheia de injustas concorrências e corrupção, é trágico.

Pessoal, não estou querendo causar comoção no coração de ninguém, mas tentar mostrar que há algo muito além de tudo isso. Será que podemos enxergar que no final de tudo isso, de todos esses acontecimentos, de todas as catástrofes, o acusado e ao mesmo tempo vítima disso tudo é o próprio ser humano?

Será que é tão difícil para nós vermos que o planeta só muda se nós mudarmos? E eu não to falando de hábitos ambientalmente corretos e justos, pois de que adianta ter bons hábitos e ter mau coração? A mudança é de dentro para fora e não o contrário.

Antes de amar a natureza, ame a si mesmo e ao próximo. Aí eu lhe pergunto: Você sabe quem é o seu próximo? Sua família, seus amigos e parentes, professor, desconhecidos, aquelas pessoas que você vê todos os dias no mesmo ônibus, enfim.

Ajudar ao próximo não se limita apenas a fazer doações caridosas para alívio da alma, mas fazer com os outros o quê gostaríamos que fizessem conosco, amar como gostaríamos de ser amados, tratar os outros como gostaríamos de ser tratados. Às vezes, esquecemos disso não é mesmo? Eu também esqueço, mas nunca devemos desistir de ser assim porque isso sim traz cura pra nossa própria alma e para o próximo, amar quem não te ama (o que fazemos de diferente em amar quem ama? Quer ser diferente? Ame quem te odeia). Doar, emprestar é muito fácil quando se tem o suficiente para si. Experimente dar ou emprestar algo que você preza muito ou tem muito apego. É aí que você é testado.

Para que haja transformação no mundo, precisa haver uma transformação em nós.

Então, esqueça um pouco essa história de fim de mundo e assuntos afins e preocupe-se mais com o seu interior, com o seu coração. Procure analisá-lo, onde ele está?

“Porque onde está o teu tesouro aí estará o teu coração”.

Paz!

O vídeo com a reportagem do Jornal Hoje está em http://fimdostempos.net/2010-catastrofes.html

Revisão: Larisse Neves

1 Response
  1. Samantha Says:

    Caraca, mandei meu texto com 2 laudas pra Larisse e o viagora sendo reduzido a metade de uma...xD